horizonte (2023)

A peça horizonte tem concepção, direção e performance de Beatriz Sano e Eduardo Fukushima, com música ao vivo do baterista Chico Leibholz. A dupla teve como campo criativo a obra e a casa-ateliê da artista visual nipo-brasileira Tomie Ohtake através do projeto Tomie Dançante (2022 / 2023). Sua estreia aconteceu em março de 2023 dentro da exposição comemorativa de 20 anos do Instituto com a curadoria de Paulo Miyada e Priscila Gomes.

Em outubro de 2023, horizonte se estendeu para 32 bailarinas e bailarinos do Balé da Cidade de São Paulo com Horizonte+. Em dezembro, foi realizada a abertura do processo com 4 apresentações na Cúpula do Theatro Municipal e em junho de 2024 irá estrear no palco do Theatro Municipal de São Paulo.

A peça retorna ao corpo de Sano e Fukushima por meio das formas, desenhos e cores materializadas em dança. A partitura de movimento vai se formando a partir da paisagem horizontal do pulso da respiração e seu balanço, do movimento pendular e instável, daquilo que encaixa e desencaixa. Simultaneamente, a trilha sonora é executada ao vivo, por Chico Leibholz, com repetições e variações acentuadas fazendo vibrar não só as paredes do lugar, mas também a de todos que partilham desse acontecimento. Em horizonte somos convidados a deixar de lado não só os hábitos de mover, mas também os hábitos de olhar para o movimento, somos levados a perceber a beleza contida no simples desenho do círculo em que não se distingue começo e fim.

Direção Geral: Eduardo Fukushima | Criação e Dança: Beatriz Sano e Eduardo Fukushima | Música: Chico Leibholz | Dramaturgia: Júlia Rocha | Colaboração Artística e Espaço Cênico: Hideki Matsuka | Criação de Luz: Patrícia Savoy | Figurino: Irrita / Rita Comparato | Fotos: Victor Barão, Ricardo Miyada e Dany Satiko | Vídeo: Ricardo Miyada | Duração: 40 minutos | Produção: Corpo Rastreado